segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

História da Guitarra

Acho de impontante relevância para aquele que se enteressa pelo estudo, saber um pouco da história da guitarra, instrumento esse que conquistou e conquista mais e mais admiradores e aprendizez, não basta apenas aprender algumas notas quem realmente eh apaixonado pelo instrumento tem o dever de atentar a sua historia...entao dee uma saque aew!!!!

Guitarra



O mais popular e versátil instrumento do mundo se originou a partir de um instrumento musical espanhol. A vihuela, como este instrumento era denominado, se originou por meio de dois outros instrumentos mais antigos ainda: o “ud”, com cinco cordas, muito popular no Oriente Médio; e a “cozba”, um instrumento musical romano. O violão ou guitarra clássica, surgiu na Itália, em 1970, e a guitarra elétrica foi uma modificação do próprio violão.

As guitarras elétricas surgiram em 1930. As mesmas geravam um som muito suave e baixo, bem diferente do que conhecemos atualmente. Para ampliar a potência sonora do instrumento, resolveram colocar captadores, que funcionavam como microfones. Isso gerou um pequeno problema, pois os mesmos faziam os bojos das guitarras vibrarem, provocando a famosa alteração sonora chamada “feedback”. Para solucionar esse problema, o famoso Les Paul inventou o corpo maciço da guitarra, o que deixou o instrumento na forma como conhecemos hoje em dia.

A empresa Rickenbacker começou a fabricar as primeiras guitarras em 1931. O primeiro modelo de guitarra elétrica a ser comercializado foi a “Electro Spanish”. Contudo, o principal responsável pela produção em massa e popularização do instrumento foi Leo Fender, criador da mais tradicional fabricante de guitarras que leva seu sobrenome. A Fender também desenvolveu a mais lendária das guitarra, na opinião de muitos: Fender Stratocaster.

A guitarra se popularizou após a Segunda Guerra Mundial, nos anos 50 e 60, período em que ganhou enorme espaço no mundo da música. Hoje em dia, estima-se que existam cerca de 50 milhões de guitarristas em todo o mundo.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Afinando a Guitarra e o Violão

Para afinar sua guitarra, você somente precisa ter uma das cordas afinadas, desde que você saiba qual é. Esta corda é conhecida como ponto de referência. Uma vez que se tenha uma corda afinada, afinar o resto é fácil. Existe várias maneiras de se encontrar o ponto de referência. Você pode seguir os seguintes métodos para afinar uma corda, ou todas as cordas.

Piano/Teclado: O teclado é uma excelente maneira de afinar a sua guitarra. Apenas afine as cordas, batendo com o som do teclado nas respectivas teclas.
Afinador Eletrônico: Permite que se afine a guitarra medindo a frequência da cada. Maneira muito fácil de afinar a Guitarra.
Diapasão de Apito: O afinador tem 6 apitos,um para cada corda da guitarra. Apenas afine a corda com o respectivo som do apito.
Diapasão de Garfo: Quando o afinador é percutido, ele emite a nota A na frequência de 440 hz. Simplesmente afine a nota na casa 5 com o diapazão.


Siga as instruções abaixo para afinar a sua guitarra, tendo a corda já afinada em E.

Passo1: Coloque o seu dedo na casa 5 da sexta corda e afine a quinta corda até os sons ficarem iguais na altura.
Passo 2: Coloque o seu dedo na casa 5 da quinta corda e afine a corda 4 até os sons ficarem iguais na altura.
Passo 3: Coloque o seu dedo na casa 5 da corda 4 e afine a corda 3 até os sons ficarem iguais na altura.
Passo 4: Coloque o seu dedo na casa 4 da corda 4 e afine a terceira corda até os sons baterem.
Passo 5: Coloque o seu dedo na casa 5 da corda 2 e afine a primeira, até os sons baterem.
Ficará assim: .
E ||---------------------------------------------------0------------ 1
B ||----------------------------------------0-------5---------------| 2
G ||-----------------------------0-------4--------------------------| 3
D ||------------------0------5--------------------------------------| 4
A ||--------0------5------------------------------------------------| 5
E ||------5---------------------------------------------------------| 6
.
Então,sua guitarra estará afinada. Se você entendeu isso, você poderá afinar a sua guitarra a partir de qualquer ponto de referência. É sempre bom afinar a guitarra antes de começar a tocar. Ela fica desafinada muito fácil. Agora que você sabe como afinar a guitarra, nós podemos ver algumas afinações alternativas.

Existem alguns programas que simulão os sons das notas, vou colocar alguns links onde vcs poderam baixar esses progs:

Afinador auditivo universal para

* Violão;
* Guitarra em C ou B;
* Violão de 12 cordas;
* Viola caipira Rio abaixo ou Cebolão;
* Baixo 4 ou 5 cordas;
* Cavaquinho;
* Violão de 7 cordas.

Tem um teclado que pode ser usado para afinar violino, viola sinfônica, violoncelo e baixo sinfônico entre outros instrumentos. Não precisa instalar. Basta clicar na corda desejada para que o som toque continuamente. Com este afinador você estará afinando seu ouvido.

Roda em Windows 95, 98, NT, 2000, Millenium, XP

http://superdownloads.uol.com.br/download/7/afinador-violao-guitarra/


Afinador de violão, guitarra, viola caipira, violão 12 cordas, baixo 4 e 5 cordas, cavaquinho... super prático e leve! Você só precisa clicar em qualquer corda para escutar uma emissão contínua da nota afinada no computador e ir ajustando seu instrumento. PODE SER ACESSADO ON-LINE e o executável nem requer instalação.

http://www.baixaki.com.br/download/afinador-de-violao-e-guitarra.htm

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Melhores marcas ( continuação)

Bom como prometido aqui está as outras 5 guitarras que ficaram entre as 10 melhores, pra quem quer tocar Rock vai adorar!!!Confiram abaixo.


10° LUGAR: KRAMER

A Kramer era uma empresa de equipamentos eletrônicos que acabou entrando no mercado de guitarras por acaso. Fez uma guitarra com um som totalmente voltado para distorções e o sucesso foi absoluto :* acabou lançando guitarras totalmente voltadas para estilos como Metal, Trash e Punk.* Acabou comprada pela Gibson, mas sua produção continua independente.



Artistas que utilizam Kramer : Destrophy.


9°LUGAR: YAMAHA

Yamaha é uma conhecida multi-marcas, que fabrica desde motores de barco até insstrumentos de construção civil.* Ingressou no mercado de guitarras nos anos 80, logo após o sucesso de vendas de teclados.* Sua principal característa é a aplicação de tecnologia inovadora nas guitarras, e versatilidade desde o Jazz até o Heavy Metal.



Artistas que utilizam Yamaha : Frank Gambale e* Sammy Hagar (ex-Van Halen).


8° LUGAR: WUSHBURN

A washburn começou com uma linha de guitarras para iniciantes, e aos poucos, foi crescendo e ganhando seguidores. Foi abraçada pelo Hard Rock e Heavy Metal, e hoje é uma das marcas mais respeitadas no meio.



Artistas que utilizam Washburn : Paul Stanley (Kiss), Scott Ian (Anthrax).

7° LUGAR: JACKSON

Talvez a guitarra mais conhecida dentre o Metal. Jackson é sinônimo de som pesado e distorcido, e a boa qualidade da madeira ( importada do Brasil ) e das peças ( feitas à mão ) ainda garantem a condição “top” da marca. Ficou conhecida por suas guitarras “flying V”, ou “rabo-de-peixe”, como são conhecidas por aqui.



Artistas que ultilizam: Adrian Smith ( Iron Maiden), Phil Collen ( Def Leppard).


6° LUGAR: PRS

A PRS é uma guitarra considerada de luxo : seu projeto inclui ferragens, madeira e componentes extremamente selecionados e bem feitos. Foi uma das primeiras a especializar-se em guitarras para afinações baixas, ou com afinações diferentes do padrão.


Artistas que utilizam PRS : Nickelback e Linkin Park.

domingo, 27 de setembro de 2009

As 10 melhores marcas de guitarras

Acho de importante fundamento para aquele que está começando a tocar saber pelo menos as 10 melhores marcas de guitarras existentes e aprender também qual a melhor se adequá ao estilo musical desejado a ser tocado, não so como uma fonte a mais de conhecimento mas tambem como uma fonte de prevenção, pois é, assim ajudará a você que ainda não possui uma guitarra a nao comprar equivocadamente um instrumento que deixe a desejar no seu gênero musical, dessa forma você mesmo aprendiz terá toda a informação para não cometer esse erro gravíssimo e não sair por ai esculachando as marcas sendo que o único a errar foi você. Então inicialmente postarei 5 marcas de guitarras e posteriormente colocarei as outras 5!!!!Vamos lá.

5° Lugar: ESP




Em 5° lugar está a ESP, guitarra de atitude que esteve acentuada entre os metaleiros. Bandas consagradas como Metallica e Overkill ultilizaram a ESP exclusivamente por 20 anos, suas características estão na construção firme e singular para garantir peso, gain e sustein do som distorcido.Então se vocÊ quer tocar Axé não compre uma ESP compre um berimbau.

Artistas que utilizam: Metallica , Bon Jovi, Children of Bodom, Overkill,Max Cavalera.

4° Lugar: MUSIC MAN



A MUSIC MAN adquiriu o 4° lugar por ser uma guitarra de classe, feitas cuidadosa a mão, em todos os processos as guitarras são sinonimo de bom gosto e versatilidade.Esta é a marca que preenche faixas não explorada pela concorrência, tais como Jazz,Blues,Reggae,Coountry e outros estilos que a Music Man nao deixa a desejar.Então se você pensa em versatilidade, se gosta de tocar todos os generos musicais desde do Pagode ao Rock aproveite pois essa é uma boa opção.

Artistas que utilzam: : Dream Theater, Steve Morse (Deep Purple), Dave LaRue, Breanking Benjamin, Linkin Park, Elton John Band, Celine.

3° Lugar: IBANEZ



Não tem nem o porque de dizer que a IBANEZ está em 3° lugar neh, talvez por ser uma marca conhecida pela tecnologia, foi a primeira a mixar captadores duplos e simples, a primeira a fabricar insstrumentos de 7 cordas em larga escala e a primeira a trazer pontes flutuantes com Floyd Rose. A Ibanez é uma das poucas marcas que abrange todos os estilos musicais, com guitarras feitas exclusivamente para cada um deles. Então pelo seu espirito iniciativo a IBANEZ ganha o terceiro lugar, não só por isso pois consiste sua fabricação em materias de otima qualidade elevando assim ainda mais a sua hegemonia no mercado.Boa opção para uma compra.

Artista que utilizam: Steve Vai, Joe Satriani, Korn, Offspring

2° Lugar: GIBSON



Sem sombra de dúvida a GIBSON é mais que uma marca e por isso ela ocupa o 2° lugar, é um pedaço da historia da música na sociedade moderna. Fez história no Jazz, no Blues... enfim, no Rock. Seu modelo Les Paul foi uma das primeiras guitarras elétricas lançadas, e praticamente definiu o projeto de como todas as guitarras seriam em sua arquitetura. E a marca continua fazendo história, lançando a primeira guitarra "Robô" , que reproduz timbres previamente gravados, e muda de afinação automaticamente. Concluindo é uma guitarra que possui timbres excelente, feitas dos melhores materiais e sem falar na sua estética, uma das marcas que fabrica os modelos mais belos de guitarra como ninguem, quem tiver grana pra comprar é um sortudo pois estará com ouro nas mãos.

Artistas que utilizam: BB King, Slash, Led Zeppelin e muitos outros.

1° Lugar: FENDER



E em primeirissímo lugar a FENDER, pioneirismo é a palavra chave para esta marca. Leo Fender (O fundador da marca), foi o cara que "inventou" a concepção de guitarra elétrica que conhecemos. De igual para igual com a Gibson, a Fender também fez e faz parte da história musical que conhecemos, artistas lendários empunharam Stratocasters e mudaram a maneira de fazer música. Quem poder comprar uma guitarras dessas está com tudo, marca presente em todos os estilos musicais, super verssatil e com um maravilhosso timbre conquista a todos.

Artistas que utilizam: George Harrison (The Beatles), Eric Clapton, Rolling Stones e milhões de outros.


Bom essa foi a primeira parte da lista em breve postarei a outra parte que segue a sequência da 6° a 10°, espero que tenham gostado até a próxima.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

HARMONIA FUNCIONAL

HARMONIA FUNCIONAL: UMA DEFINIÇÃO

O termo Harmonia Funcional tem apresentado uma utilização variada, em nossos dias.
Se faz necessária, a meu ver, uma discussão sobre esse tema.
Para isso, apresentarei aqui uma panorâmica sobre as palavras: Harmonia e Função.
O objetivo é o de definir o campo, entender quais são os pressupostos à teoria, para
melhor entender o termo.

HARMONIA

1. Algumas definições:

A Harmonia é o resultado da combinação simultânea de sons diferente . Com o termo harmonia, se indica a área da teoria musical que estuda o encadeamento dos acordes e suas função dentro da tonalidade .
Enquanto a primeira é uma definição geral, a segunda já introduz o termo função. Sem
dúvida, essa é uma definição recente e mais “técnica”.
É importante ressaltar que o conceito de Harmonia foi algo mutável no decorrer das
épocas.
Em um artigo de 1969, o teórico e musicólogo alemão Carl Dahlhaus escreveu: “Harmonia” significa combinação entre diferentes ou entre contrários. A explicação e o fundamento da harmonia foram buscados, até o século XVII, nas proporções numéricas da tradição pitagórico-platoniana.
Na tradição pitagórica, a ciência harmônica, fundamentada em um fenômeno físicoacústico
(a divisão aritmética da corda do instrumento chamado monocordo) propicia
um modelo metafísico de representação racional do universo.
Na Idade Média, o conceito de harmonia era aplicado à melodia, tratando das consonâncias
e dissonâncias entre os intervalos melódicos. Somente no final do século
XV, graças ao trabalho de teóricos como Tinctoris e Gaffurio, a harmonia pára de se
relacionar às esferas do universo, para fazer parte da prática musical, definindo os
critérios sintáticos que regulam os encontros simultâneos do discurso “musicalmente
significante”. A partir desse período, o conceito de harmonia foi aplicado, então, aos
aglomerados verticais.
Gaffurio admite como harmonias somente as consonâncias de três sons, e não as de dois. Essa limitação não significa, porém, uma antecipação do conceito de harmonia “em sentido moderno”. No século XVI se estabelece definitivamente a harmonia composta por terças sobrepostas.O tratado de harmonia referencial dessa época é o do italiano Gioseffo Zarlino,
Institutioni Harmoniche, de 1558. À base de sua teoria, rigorosamente matemática,
está a definição dos modos maior e menor, de consonância perfeita e imperfeita.
Já no século XVIII, Rousseau escreve que “Harmonia, segundo os modernos, é uma
sucessão de acordes que seguem as leis da modulação”, indicando assim a existência
de uma teoria de encadeamento de acordes. (Rousseau, Dictionnaire de musique,
Parigi 1767).
Do século XVIII até os nossos dias, junto ao termo harmonia, há o aspecto da didática.
Testemunho disso é o nome dos tratados alemães, por exemplo: Harmonielehre =
Teoria da Harmonia.

2. A Primeira teorização da harmonia

A primeira tentativa de teorização da harmonia se refere ao, assim chamado, baixo
numerado (ou cifrado, que era a notação do baixo contínuo feita colocando números e
alterações que indicavam a formação do acorde a ser realizado). Aqui, o ponto de partida
é a nota mais grave, e a numeração serve para indicar os intervalos que, sobrepostos
ao baixo, formam o acorde. Essa “teoria” indica, na verdade, somente o aspecto quantitativo, a estrutura intervalar do acorde em relação ao som do baixo. A “teoria” não explica o significado de cada nota em relação a um acorde, e não explica nada sobre o acorde considerado como
tal. Na verdade, não se trata de uma verdadeira “teoria da harmonia”, já que não considera
a sucessão e o encadeamento entre os acordes. O conceito de baixo contínuo
indica três aspectos: a) uma técnica compositiva; b) uma praxe executiva; c) uma teoria.
Nesse último caso, “estudar o baixo contínuo” significa, para um estudante da
época de Bach, estudar a harmonia e, portanto, aprender as estruturas compositivas
para a própria atividade criativa.

3. A revolução

O fundador da moderna ciência da harmonia é o francês Jean-Philippe Rameau. No
seu Traité de l’harmonie réduite à sés príncipes naturels, de 1722, ele introduz a idéia
de uma Tonart, definida pela sucessão dos acordes de “dominante”, de “subdominante”
e de “tônica”. Podemos traduzir o conceito de Tonart como Tonalidade, composta
pela somatória dos acordes que participam de sua constituição. Só que para
Rameau, Subdominante e Dominante não estão vinculados ao IV e V graus dos
acordes da escala, mas sim a uma tipologia de acorde. A idéia de Rameau é que os
acordes de sétima (por exemplo ré-fá-lá-dó) constituem acordes de “dominante”;
acordes compostos por uma tríade mais uma sexta adjunta (sixte ajoutée) constituem
os acordes de “sousdominante”.
Dahlhaus explica que:
A grande revolução desse período foi a idéia que um acorde constitui, por si mesmo,
uma “entidade dada”, e não simplesmente uma combinação de intervalos resultante do
encontro das linhas melódicas. O acorde como “entidade”, então, tem uma sua função
dentro de um determinado contexto.Para Rameau, tanto a sixte ajoutée quanto a sétima (que adicionada a uma tríade, compõe uma tétrade) são dissonâncias. O seu sistema teórico é caracterizado pela motivação de progressões de acordes através das dissonâncias.
A teoria de Rameau oferece muitas outras considerações interessantes, como, por
exemplo, o fato dele contribuir grandemente para que se fixasse a idéia que um acorde
e suas inversões contêm a mesma fundamental. Antigamente, o acorde de terça e
sexta era considerado um acorde composto por três notas independente da primeira
inversão. Bach começou a utilizar o acorde de terça e sexta como inversão do acorde,
com um baixo diferente da sua fundamental. Mas será necessário chegar à época clássica
para que se tenha uma univocidade de interpretação e de utilização desse acorde
–a de acorde invertido. Rameau coloca o conceito de “Basse Fondamentale”, ou seja
“Baixo Fundamental”, com o qual indica o “baixo real” de um acorde invertido.
Da teoria de Rameau nascem duas linhas diferentes, que constituem as teorias que
tratam de Função harmônica, ou função tonal, no sentido moderno: 1) a “Teoria dos
Graus”; 2) a “Teoria Funcionalista” de Hugo Riemann.

4. A Teoria dos Graus

Ao alemão G. Weber se deve o tratado de composição referencial do período romântico,
Versuch einer geordneten Theorie der Tonsetzkunst, de 1817. Ele foi o primeiro
que ligou o Baixo Fundamental com a sobreposição de terças das tríades e tétrades
sobre cada grau das escalas maiores e menores. Os graus foram indicados com os
algarismos romanos, em maiúsculo para as tríades maiores e em minúsculo para as
tríades menores. Uma indicação particular indicava a tríade diminuta.

Dó ré mi FÁ SOL lá si
I ii iii IV V vi °vii

A distinção entre maiúsculo e minúsculo foi sucessivamente esquecida, passando a se
indicar tudo com maiúsculo. A Teoria dos Graus põe a atenção nos graus da escala e
apresenta duas vantagens, em comparação à Teoria do Baixo Contínuo:
1) A descrição harmônica é independente do movimento do baixo. Esse é reconduzido
aos sons fundamentais.

2) A descrição harmônica é sempre válida sem que se precise notar um determinado
som no baixo. As cifras dos graus são confrontáveis com os números algébricos.
Foi uma idéia de E.F. Richter a de combinar a numeração romana da Teoria dos Graus
com os algarismos arábicos do Baixo Contínuo, em seu Lehrbuch der Harmonie, de
1853.
Dentro da linha da Teoria dos Graus, em 1853-54, Simon Sechter escreve o Die
Grundsätze Der Musikalischen Komposition. A grande contribuição de Sechter foi a de
ter traçado um “modelo ideal” de progressão harmônica, cujas fundamentais estão ligadas
por quintas descendentes:

I-IV-VII-III-VI-II-V-I

O quanto mais próximo à Tônica conclusiva acontece um salto na progressão,
mais ele será decisivo. [...] O salto V-I é maximamente decisivo; o II-V
um pouco menos; o VI-II menos ainda, assim como ainda menos o III-VI.

etc.. até chegar ao salto IV-VII, que é o mais fraco de todos. O peso, a “importância”
de um salto fundamental e dos graus que ele liga, dependeria da sua vizinhança com
a tônica, medida por quintas. A crítica principal que foi movida à Teoria dos Graus organizada
por Sechter, foi a de que o movimento IV-I sempre foi, historicamente, muito
presente na literatura, constituindo um salto (ou cadência) forte; ele parece ser um
salto muito mais forte do movimento IV-VII ou VII-III. Outro problema apresentado pela Teoria dos Graus é que ela não faz distinção entre a “importância” das tríades maiores, menores, diminutas. Será necessário esperar a Teoria Funcional para que se coloquem como tríades principais somente a maior e a menor. A Teoria dos Graus atribui a maior importância à escala, em cima da qual está fundamentada a tonalidade. A progressão de quintas [I-IV-VII-III-VI-II-V-I] que passa por todos os graus da escala, constitui o paradigma para a completa realização da tonalidade. A simbologia de Richter, que junta algarismos romanos e arábicos, foi a adotada por Schöenber e Schenker, que nunca acolheram a terminologia Funcionalista proposta
por Hugo Riemann.

5. A Teoria Funcional

A Teoria Funcional surge com Riemann em 1887; sua primeira finalidade é a de construir um sistema capaz de entender e codificar a linguagem harmônica sempre mais
complexa que, a partir da época clássica, veio se desenvolvendo. Primeiro e mais importante axioma dessa teoria é o da existência de três únicas categorias de acordes (T-S-D). Todos os acordes de uma composição podem ser reconduzidos a uma das três funções. Pelas notas dos três acordes é possível deduzir a escala [Do-Mi-Sol, Fa-La-Do, Sol-Si-Re = Do-Re-Mi-Fa-Sol-La-Si]. Os acordes e suas relações são dados; as escalas resultam derivadas por eles. A teoria funcional tenta reconduzir a análise harmônica a uma só tonalidade, localizando o grau de um acorde dentro dela e estabelecendo, assim, a estrutura desse acorde. Inovadora é, também, na visão de Riemann, a equivalência e especularidade dos modos maior e menor. Esse último é explicado, por Riemann, recorrendo à idéia da existência dos harmônicos inferiores. A teoria funcional se propõe a explicar todos os acordes através de afinidades de quintas e de terças. Assim, a antiga Tonart, passa a ser substituída pelo conceito de Tonalität, que se estende a todos os acordes diretamente
reconduziveis às três harmonias principais (para ter uma idéia de como a teoria funcional consegue dar símbolos a todos os acordes, veja a tradução do artigo de Ernst
Kunst, mais a frente).

6. Conseqüências da evolução da linguagem a partir da metade do século XIX

A Teoria dos Graus, assim como a Teoria Funcional de Riemann,, se acham em dificuldade
diante da linguagem musical da metade do século XIX. Nessa época o aumentar
das implicações cromáticas e o progressivo enfraquecimento do sentido tonal implicam
na busca de novas teorizações.
Se Schoenberg e, sucessivamente, Schenker não seguem a simbologia riemanniana,
essa acha novos seguidores até os nossos dias. Por exemplo, o Harmonielehre (Manual de Harmonia) de Diehter De La Motte de 1976. Todavia, é importante ressaltar que a utilização da simbologia riemanniana é usada por De la Motte no seu manual somente a partir da época de Bach e até a Ópera, não recusando ele o uso de outros instrumentos nas circunstâncias em que se fazem necessários.
A partir dos anos 80 se assiste a uma retomada da corrente riemanniana, agora denominada neo-riemanniana, representada por autores como David Lewin, Brien
Hyer, D. Kropp, M. Mooney, Richard Cohn.

FUNÇÃO TONAL

Vejamos, pelas palavras de Norton Dudeque, o que é Função Tonal:

Norton Dudueque, pesquisador sobre a teoria schoenberguiana, tem escrito a respeito
da Função Tonal em Schoenberg. Segundo ele, acordes. Envolve sim uma rede de relacionamento bastante complexo entre notas, acordes e regiões. Notas individuais atuam como elemento melódico capaz de expressar uma tonalidade, adquirindo deste modo sua função tonal.
Os acordes por sua vez, expressam sua função através da sua fundamental.
Ambos elementos, notas individuais e acordes, são incluídos na noção de
região tonal que considera segmentos escalares para estabelecer a relação
entre duas ou mais tonalidades.

Geralmente, são identificadas duas teorias distintas na sua concepção e que se
ocupam da questão da função tonal. Algumas vezes estas são consideradas
contraditórias mas na realidade são complementares13. A primeira refere-se a
teoria tradicional, herdada de teóricos do século XVIII e XIX (por exemplo de
Gottfried Weber e Georg Joseph Vogler), que diz respeito a redução de acordes
a sua posição fundamental, tendo as fundamentais dos acordes assinaladas
com algarismos romanos relacionando-os desta maneira com a tônica. A segunda,
a "teoria funcional" de Hugo Riemann, que tenta reduzir as funções de todos
os acordes de uma determinada tonalidade a apenas três principais: T, S, D.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O Corpo da Guitarra...



Que existem milhões de guitarristas e violonistas pelo mundo todos nós já sabemos, mas o que muitos realmente não sabem é como são feitos esses instrumentos que conquistam uma legião de fãs cada vez maior.

Nesse artigo, explicaremos da maneira mais didática possível todas as nomenclaturas dadas para as partes do corpo da guitarra, para quê servem, como é o seu funcionamento...


1. Mão / Paleta / Headstock

2. Pestana

3. Tarracha ou cravelha

4. Traste

5. Braço

6. Corpo

7. Captadores

8. Potenciômetros

9. Ponte

10. Escudo / Protetor de tampo


  • O BRAÇO

O braço da guitarra é composto basicamente de uma barra maciça e rígida de madeira fixada ao corpo. A madeira utilizada normalmente é de um tipo diferente da utilizada no corpo. Madeiras de grande resistência à tração são preferíveis e uma das mais utilizadas é o mogno (mahogany em inglês). É responsável pela fixação de uma das extremidades das cordas e também para permitir a execução das notas através da variação do comprimento das cordas. Fazem parte do braço: a “mão”, a pestana, a escala, os trastes e alguns elementos decorativos (geralmente de madrepérola, marfim ou ébano) utilizados na marcação.

Em guitarras acústicas e semi-acústicas, o braço é colado ao corpo. O tróculo é a extremidade mais larga do braço usada para fixá-lo ao corpo e dar rigidez mecânica à montagem. Em geral o tróculo é entalhado na mesma peça do braço, mas também pode ser uma parte separada e colada ao braço e ao corpo. Em guitarras elétricas, o braço pode ser fixado ao corpo por parafusos. Em alguns casos, um tirante é utilizado para se opor à curvatura provocada pela tensão das cordas. A fixação do braço é crítica para a afinação do instrumento, pois a variação no ângulo do braço em relação ao corpo pode provocar variações na altura das notas. Embora indesejável na guitarra clássica, este efeito pode ser usado propositadamente para obter certas inflexões na altura (bends), sobretudo no Blues.

  • Cabeças e tarrachas

A cabeça ou paleta é responsável pela fixação das tarrachas, usadas para afinar o instrumento. A cabeça é fixada na extremidade do braço formando um pequeno ângulo para facilitar o posicionamento das cordas sobre a pestana. Em geral é feita da mesma madeira do braço e entalhada com diversos motivos decorativos. A tarracha é um mecanismo composto de um eixo sobre o qual a corda é enrolada e uma engrenagem que permite girá-lo com os dedos até obter a tensão correta de cada corda. As engrenagens garantem uma relação de forças tal que impeça o afrouxamento das cordas durante a execução. Na maior parte das guitarras há três tarrachas de cada lado da cabeça. Em algumas guitarras elétricas é utilizada a configuração de seis cravelhas em linha em um dos lados da cabeça. Outras configurações são possíveis, como 4+2, 4+3 em violôes de 7 cordas. 6+6 em guitarras de 12 cordas e 2+2 ou 4 em linha para baixos e outros instrumentos de quatro cordas.

Seis em linha

Três de cada lado

  • Pestana

A pestana é uma pequena barra de osso, plástico ou madrepérola, fixada entre o início do braço e a cabeça. Possui um pequeno sulco entalhado para a passagem de cada corda. Isso permite o posicionamento correto das cordas. A pestana serve para apoiar as cordas na extremidade do braço. É o ponto de origem do comprimento das cordas e muitos o consideram como o traste zero. Hoje, em alguns modelos de guitarras elétricas, há pestanas especiais que possuem travas, como parafusos, que impedem que o instrumento seja desafinado na execução de alavancadas (vibratos artificiais).

  • Escala

Feita de uma madeira diferente do resto do braço, como ébano, a escala é a parte do instrumento onde as cordas são apoiadas quando o músico quer dividir a corda. É sobre a escala que os trastes são montados. Além disso possui várias marcas em forma de círculo, losangos ou triângulos, incrustradas por marchetaria. As marcas são geralmente de madrepérola, marfim ou ébano. Em alguns casos são simplesmente pintadas e servem para ajudar o músico a identificar as casas na escala. Geralmente é usada uma marca na 3ª, 5ª, 7ª, 9ª,12ª, 15ª, 17ª, 19ª,21ª e 24ª casas e duas marcas na 12ª, às vezes na 7ª e na 24ª (quando existente) casas. Em algumas guitarras elétricas estas marcas podem ser luminosas, com LEDs ou fibras ópticas.

Escala iluminada por LEDs

  • Alavanca

Parte da guitarra usada para efetuar um efeito chamado vibrato. Este efeito consiste em alterar a altura das notas de forma que elas transpacem a idéia de uma onda fluindo. Este efeito é muito utilizado em alguns ritmo agitados, porém é principalmente usado em ritmo de Rock.

  • Trastes

Os trastes ou trastos são pequenas barras (geralmente alpaca ou ligas de níquel) montadas sobre a escala e que definem os pontos exatos em que a corda deve ser dividida para obter cada uma das notas. Quando o músico encosta o dedo sobre uma corda ela pousa sobre a escala e fica apoiada sobre o traste. O comprimento vibrante da corda passa a ser aquele entre o traste e o rastilho.

Os trastes são montados nos instrumentos modernos para permitir que as guitarras tenham temperamento igual (oitava dividida em 12 semitons exatamente iguais). Consequentemente a razão entre as distâncias de dois trastes consecutivos é \sqrt[12]{2}, cujo valor numérico é aproximadamente 1,059463. Como essa razão é aplicada sucessivamente a cada intervalo, isso explica porque as casas próximas à pestana são mais largas que aquelas próximas ao corpo do instrumento. O 12º traste divide a corda exatamente na metade e o 24º (se existente) divide a corda em um quarto do comprimento total (entre a pestana e o rastilho). Cada doze trastes representam um intervalo de exatamente uma oitava.

A distância entre o rastilho e o nésimo traste, ou seja o comprimento vibrante da corda quando a corda pousa sobre o traste n é dada pela fórmula:

l=d\cdot2^{-n\over12}

onde d é o diapasão da corda (comprimento total da corda entre o rastilho e a pestana).

  • O CORPO

Guitarra acústica

Na guitarra acústica e também em algumas variedades semi-acústicas, o corpo tem as funções de caixa de ressonância e de fixação das cordas. O corpo é uma caixa oca feita de diversas madeiras. Geralmente tem uma abertura (chamada boca) na parte superior, necessária para amplificar o som das cordas e permitir a vibração do ar. Abaixo da boca é colado o cavalete, usado para fixar as cordas ao corpo. O cavalete possui furos para a fixação das cordas. Sobre o cavalete, é montado o rastilho, uma barra de madrepérola, osso ou plástico que serve para distanciar as cordas do corpo e da escala. Nas guitarras de flamenco, usadas no flamenco, um protetor de tampo é montado na parte do tampo abaixo da boca para que o músico possa realizar sons percurssivos com os dedos. Diversos elementos decorativos estão presentes no corpo, tais como mosaicos ou frisos de cores diferentes. Alguns instrumentos populares podem ainda ser pintados em diversas cores.

Guitarra elétrica

Na guitarra elétrica e no baixo, o corpo é uma peça maciça de madeira, geralmente maciça ou nos modelos mais populares, madeira laminada, pois isso produz instrumentos leves e muito rígidos, além de terem melhor sonoridade. As madeiras brasileiras mais comuns são o cedro, mogno, marfim, caxeta ou freixo (ash, em inglês). Em outros países são empregadas madeiras como alder (armieiro), basswood (tília americana), jacarandá, ébano ou bordo entre outras. Em geral estes instrumentos são revestidos por finas lâminas de madeiras mais nobres ou pintados, muitas vezes com motivos bastante elaborados e multicoloridos. O corpo é geralmente entalhado ou escavado para permitir a montagem dos equipamentos eletrônicos, da Ponte(cavalete) e outros equipamentos. Um protetor de tampo, chamado escudo pode ser acrescentado para proteger o corpo do atrito com a palheta.

  • Encordoamento

O som da guitarra é produzido pela vibração das cordas, que para tanto devem ser tensionadas e montadas de forma que possam vibrar livremente sem bater em nenhuma outra parte do instrumento. As cordas dos alaúdes e das guitarras antigas eram feitas de tripa (intestinos) de ovelhas cortadas em espessuras muito finas e torcidas. Atualmente elas são feitas de nylon ou de aço. As cordas mais finas, usadas para as notas mais agudas, são constituídas de um fio único. As mais grossas, na verdade, são cabos constituídos de uma alma (que pode ser de nylon, de aço ou de seda) envolta por uma espiral de um fio mais fino feito de aço. Esta construção permite maior resistência à tração, maior estabilidade de afinação e maior flexibilidade do que seria possível caso se usassem fios singelos também nas cordas mais grossas.

Cordas de aço geralmente possuem uma pequena esfera fortemente fixada a uma de suas extremidades para facilitar a fixação no instrumento. As cordas são fixadas aos furos existentes no cavalete através de um nó ou pela esfera, que por ser mais larga que o furo não consegue passar por ele, prendendo a corda. Em algumas guitarras ou baixos as cordas passam por furos através do corpo do instrumento e são fixadas na parte posterior do corpo. O rastilho é uma barra feita de osso ou plástico que é apoiada sobre o cavalete e sobre a qual as cordas são assentadas. A altura do rastilho é importante para definir a distância entre as cordas e a escala. O ajuste da altura é importante pois a afinação do instrumento pode sofrer variações se a distância das cordas for muito grande. Por outro lado, cordas muito próximas da escala podem encostar nos trastes ao vibrar, o que produz um ruído desagradável (trastejamento). A outra extremidade da corda passa sobre a pestana, depois é enrolada em espiral sobre o eixo das tarachas. Como a ponte e a pestana são mais altas que o braço e o corpo do instrumento, as cordas ficam estendidas e tensionadas entre essas duas peças e podem vibrar livremente quando dedilhadas ou tangidas por uma palheta. Geralmente as guitarras são construídas para serem tocadas com o braço na mão esquerda e o corpo na direita. Nesta posição, os sulcos da pestana são dispostos de forma que a corda mais grossa fique em cima e as mais finas embaixo. O rastilho ou ponte também não são simétricos. A distância entre as cordas e o corpo é maior para as cordas graves do que para as mais finas. Isso é necessário para evitar o trastejamento dos bordões, mas provoca alguns problemas de afinação. Quando a corda é pousada sobre a escala ela é esticada. O aumento na tensão aumenta ligeiramente a afinação da nota. Ainda que muito tênue esse efeito pode causar desafinações em alguns acordes. Para compensar esse problema, o cavalete é colado levemente inclinado. Assim, as cordas mais grossas (as que sofrerão maior tensionamento durante a execução) são ligeiramente mais longas que as mais agudas. Toda a montagem desses componentes é crítica e permite diferenciar a qualidade dos instrumentos feitos por diferentes luthiers.

Todas essas assimetrias obrigam a construção de versões diferentes de instrumentos para destros e canhotos. Muitos guitarristas e violonistas, no entanto adaptam o instrumento para a execução invertida. Alguns músicos simplesmente viram o instrumento e tocam com uma técnica espelhada. O problema desse método é que os bordões, geralmente tocados pelo polegar precisam ser tocados pelo indicador. Outros, como Jimi Hendrix fazem o encordoamento invertido em uma guitarra normal. Embora funcional, esse método pode levar a pequenas falhas de afinação. Estilos como o Blues, o Rock e o Folk, que utilizam muitos bends e vibratos não sofrem tanto com esses problemas de afinação, mas para a execução erudita com as mãos trocadas é essencial utilizar um instrumento especialmente construído para canhotos.

Hendrix tocando sua Fender Stratocaster invertida.

  • Afinação

Muitas afinações diferentes são possíveis dependendo da variedade do instrumento. A mais comum para instrumentos de 6 cordas é a “afinação padrão” (EADGBe). Note que a guitarra é um instrumento transpositor (as notas soam uma oitava abaixo do que são escritas). As notas abaixo correspondem à nota produzida pela corda solta:

  • sexta corda (a mais grave a que fica acima de todas as outras): Mi bordão (uma décima terceira menor abaixo do Dó central — aprox. 82.4Hz)
  • quinta corda: Lá (uma décima menor abaixo do Dó central — aprox. 110Hz)
  • quarta corda: Ré (uma sétima menor abaixo do Dó central — aprox. 146.8Hz)
  • terceira corda: Sol Sol (uma quinta justa abaixo do Dó central — aprox. 196.0Hz)
  • segunda corda: Si (uma segunda menor abaixo do Dó central — aprox. 246.92Hz)
  • primeira corda (a mais aguda): Mi (uma terça maior acima do Dó central — aprox. 329.6Hz)
A afinação padrão permite um dedilhado simples para a maioria dos acordes e também a execução de escalas com o mínimo de movimentos de mão esquerda.



Conhecendo o instrumento...



Então amigos a teoria é tão importante quanto a prática sem ela você fica muito limitado e explora muito pouco a escala do instrumento, então tente se dedicar um pouco para pelo menos saber o básico da teoria...


Conhecendo um pouco o instrumento:

Para quem está começando, é imprescindível que se conheça o instrumento e neste caso significa saber todas as partes do violão. Tem que decorar mesmo!

Partes do violão

Um violão é um instrumento musical com som e formato únicos. A melhor maneira de se aprender como o violão produz som é entendendo todas as partes deste instrumento. Vamos começar com o violão e depois vamos entender como funciona a guitarra elétrica.

Um violão pode ser dividido em três partes principais:

  • o corpo


Foto cedida por Gibson Guitars
O corpo de um violão Gibson SJ200 Vine
  • o braço, que contém os trastes e as casas


Foto cedida por Gibson Guitars
O braço de um violão Gibson SJ200 Vine
  • a cabeça, que contém as tarraxas


Foto cedida por Gibson Guitars
A mão de um violão Gibson SJ200 Vine

A parte mais importante do corpo é a caixa acústica. O objetivo da caixa acústica é amplificar o som de cada nota para que possamos ouvi-las.


Foto cedida por Gibson Guitars
O corpo de um violão Gibson SJ200 Vine

O corpo do violão tem um buraco, conhecido como boca. Ela é normalmente redonda e centralizada, mas também existem bocas em forma de F, como nos violinos. Existe uma peça colada ao corpo chamada ponte, que funciona como uma âncora para segurar as cordas. Sobre a ponte está o rastilho, uma peça fina e dura onde as cordas se apoiam.


As vibrações produzidas nas cordas atravessam o rastilho, passam pela ponte e chegam ao corpo do instrumento. O corpo vibra junto com as cordas. Como o corpo do violão é oco, ele se transforma em um caixa acústica e amplifica as vibrações das cordas. Se você encostar um diapasão na ponte de um violão, vai perceber que são as vibrações das cordas que produzem o som de um violão. O processo é completamente diferente nas guitarras elétricas (conforme abordaremos mais adiante).

O corpo da maioria dos violões tem uma cava, ou estreitamento, que facilita que você o coloque sobre o joelho ou as coxas. A parte larga superior é onde o braço se conecta ao corpo, e a inferior recebe a ponte.

O tamanho e formato do corpo muda o som produzido pelo violão. Dois violões com corpos de formatos e tamanhos diferentes vão soar diferente. As duas curvas também afetam o som. Se você balançar o violão, erguendo ora a parte inferior ora a superior, vai perceber a diferença. A curva inferior acentua os sons graves e a curva superior acentua os sons agudos.

A parte da frente do braço contém os trastes. Os trastes são peças de metal cortadas e dispostas em intervalos específicos. Ao apertar uma corda no traste, você muda o seu comprimento, e, conseqüentemente, a nota que ela produz quando vibra. Falaremos mais sobre os trastes e seus espaçamentos mais tarde.

Entre o braço e a cabeça existe uma peça chamada capotraste, com espaços para acomodar as cordas. Do ponto de vista musical, a ponte e o capotraste funcionam como as extremidades da corda. A distância entre estes dois pontos é chamada de comprimento da escala da guitarra.


A corda passa pelo capotraste e se conecta às tarraxas, que permitem que o músico aumente ou diminua a tensão das cordas para afiná-las.


Foto cedida por Gibson Guitars
As tarraxas de um violão Gibson SJ200 Vine

Em quase todas as tarraxas existe uma pequena engrenagem que ajuda a apertar a corda.







Apoio Moral...



Primeiramente gostaria de agradecer a sua visita ao meu blog e dizer a todos q o meu principal objetivo com o mesmo é tentar ajudar pessoas, e ensina-las a tocar guitarra/violão. Meu intento é proporcionar a você iniciante a ter um apredizado rapido e construtivo, dando o efetivo apoio aquele que realmete quer aprender!!!Seja bem vindo...




Bom, então vamos a nossa primeira aula:


Na verdade o que eu quero ensinar a vocês nessa primeira aula é a não desistir de aprender a tocar, não é da noite para dia que você vai virar um Jimi Hendrix ou Ying Malmster e tão pouco em apenas uma ou duas horas, o aprendizado é bem lento e gradativo, certamente surgirá aquele sentimento de desistência de tentar se convecer de que não é capaz, mas não desista, se na vida você quer algo você tem que ir luta e nao ficar com ficar aquele sentimento de que as bareiras sempre são intransponíveis, os obstaculos foram feitos para serem ultrapassados e com muita determinação concerteza você irá conseguir e se tornará um bom guitarrista e podererá mostrar para os seus amigos e familiares o seu talento.